O clima no Corinthians está a ferro e fogo. O autocarro dos jogadores foi apedrejado quando chegava ao local de treino e Ronaldo, o Fenómeno, acusou os responsáveis, através do Twitter. E até entrou em discussão com um ex-jogador do Timão.

«Continuaremos a lutar para sair dessa fase ruim, entendemos a frustração da torcida, mas condeno todo tipo de manifestação violenta», disse Ronaldo.

«Quero também esclarecer que esses vândalos não representam a nação corintiana, essa minoria violenta é financiada por terroristas ligados ao clube e alguns que querem simplesmente transformar uma derrota em uma guerra», continuou.

«Pensei muito nos últimos dias sobre antecipar a minha aposentadoria, mas não vou dar esse gostinho a esses vândalos e críticos», concluiu.

Ora, noutra parte, Neto, ex-jogador do clube, criticou Ronaldo, por este não jogar por amor ao Timão, como ele próprio fazia. O Fenómeno respondeu: «Aceito qualquer crítica pacífica ao meu desempenho e da equipa, mas não vou responder a ex-jogador aproveitador, que vive até hoje com a imagem ligada ao clube, implorando para fazer evento em loja oficial. Muito menos para gente irresponsável que incentiva a violência e que cospe nos outros.»

Em 1991, Neto cuspiu num árbitro. E depois de ver a resposta de Ronaldo, voltou à carga. «Eu sempre fui e vou morrer corintiano. A minha missão no Timão foi cumprida. Levei ao primeiro campeonato brasileiro. E você?» Neto desceu de nível, depois, e lembrou um episódio de Ronaldo com travestis: «Do mesmo jeito que você não fala com quem cuspiu em juiz, eu também não falo mais com quem entrou no motel com três travecos e um morreu de Aids (SIDA)!»