A praça nacional encerrou a semana a valorizar, em linha com o sentimento das restantes praças europeias.

Em Lisboa, o índice PSI20 fechou a ganhar 1,38 por cento para 8.356,23 pontos, com apenas 4 títulos no vermelho. No resto da Europa, o CAC subiu 1,97%, o DAX ganhou 0,87%, o FTSE trepou 1,85% e o IBEX progrediu 2,47%.

A animar esteve todo o sector da energia. A EDP Renováveis avançou 4,03% para os 6,35 euros, a casa-mãe, EDP escalou 2,32% para os 3,12 euros e a REN contrariou ao cair 1,23% para os 2,88 euros.

Nota para os títulos da Galp Energia que, de acordo com o «Diário Económico», está à procura de soluções para pagar o maior investimento português de sempre. Os accionistas angolanos defendem um «spin-off» e a colocação em bolsa dos activos petrolíferos brasileiros. Mas o aumento de capital é outra hipótese em cima da mesa. Os títulos da petrolífera subiram 3,26% para os 12,49 euros.

No sector bancário, o BCP avançou 1,48% para 1,23 euros, enquanto que o BES ganhou 1,13% para os 8,38 euros. Já o BPI contrariou ao perder 0,56% para os 2,27 euros.

Destaque para as acções da Mota-Engil que subiram 1,52% para os 3,67 euro. De acordo com a Espírito Santo Research e o BPI, o facto das construtoras terem pedido à Estradas de Portugal para adiar o prazo final das negociações das estradas é negativo para a Mota-Engil.

O cartão vermelho da sessão vai, contudo, para a Portugal Telecom que cedeu 0,38% para os 7,26 euros e para Sonae Indústria que deslizou 0,61% para os 2,57 euros. A operadora portuguesa foi alvo de uma redução na recomendação da JP Morgan, de «neutral» para «overweight» e um preço alvo de 7,80 euros.

Nos Estados Unidos, os mercados seguem a perder.