O Benfica está em maré positiva, antes do regresso à Taça UEFA, mas Quique Flores defende que a equipa ainda tem um longo caminho a percorrer até chegar onde pretende.
«Ainda não estamos perto do que quero para o Benfica», afirmou o treinador esta quarta-feira, na véspera da recepção ao Galatasaray antes da segunda jornada da Taça UEFA: «Penso que é importante que o crescimento seja sustentado. Temos uma forma de nos mover colectivamente, um bom funcionamento que queremos conseguir mas ainda não está conseguido.»
«Depende dos rivais. Com o V. Guimarães interessava-nos muito correr, porque temos avançados mais rápidos que os defesas deles. Vamos sempre mudar jogadores em função do que o jogo precisa», prosseguiu o técnico, evitando especificar o que pode mudar frente ao Galatasaray: «Não gosto muito de falar do que vamos fazer amanhã, porque é dar demasiadas pistas ao adversário. Mas creio que se verá outra mobilidade da equipa. Não gosto de falar do que vamos fazer amanhã. Temos uma ideia clara do jogo que queremos fazer, que se parece com o de Guimarães.»
O treinador deixou ainda elogios ao Galatasaray, ao mesmo tempo que recusou falar de favoritismo: «O Galatasaray joga bem a bola do meio-campo para a frente, com jogadores técnicos, que faz as coisas bem para a transição ofensiva, rápida, com capacidade ofensiva, tacticamente correcto. Não gosto de falar de favoritos, Galatasaray e Benfica estiveram na Champions e, por isso, têm uma qualidade parecida. Não gosto de favoritismos, serão onze homens sobre o relvado.»