Raúl Jiménez falou esta terça-feira aos jornalistas ingleses sobre o regresso aos relvados após a grave lesão contraída a 29 de novembro de 2020, devido a um choque de cabeças com David Luiz, no encontro entre o Wolverhampton e o Arsenal. 

«Os médicos disseram-me que era um milagre eu estar vivo. O osso partiu e havia uma hemorragia no interior do meu cérebro. Foi por isso que tiveram de operar-me rapidamente e fizeram um ótimo trabalho. A fratura craniana demorou um pouco mais que o esperado a sarar mas é realmente um milagre que eu esteja aqui a falar convosco», salientou o avançado.
 

O antigo jogador do Benfica diz que chegou a estar em cima da mesa o fim da carreira futebolística: «Nunca pensei em terminar a carreira. Essa hipótese era real, mas eu mantive-me sempre confiante num regresso.»


«Tenho estado em contacto com o Petr Cech, ele enviou-me mensagens e deu-me o seu apoio. Um dia, quando a equipa foi jogar a Londres, ele foi ao hotel com o médico e trouxe um dos seus capacetes para ver se podíamos fazer algo do género», contou Raúl Jiménez.

O internacional mexicano está de volta à competição e terá de usar proteção na cabeça durante o resto da carreira. «Claro que, se dependesse de mim, preferia não usar aquilo, mas os médicos dizem que é para a minha proteção, que pode impedir algo grave», concluiu o jogador do Wolverhampton, atualmente com 30 anos.