«A PT não vai entrar na aventura do investimento em fibra óptica enquanto a regulação não ficar esclarecida», disse durante um jantar-debate organizado pelo Clube do Chiado, em Lisboa.
Só com o regulamento definido é que a PT conta ter o apoio de investidores e accionistas, o que leva Henrique Granadeiro a ter muitas dúvidas quanto ao investimento anunciado pela Sonaecom, que conta aplicar 240 milhões de euros nas referidas redes de nova geração: «Os números não são coerentes e o investimento não terá retorno», comentou sobre o projecto do operador concorrente.
«Queremos dar segurança e estabilidade aos nossos accionistas pelo que não nos iremos envolver em manobras tácticas. Precisamos de acelerar muito o passo e não podemos perder o ímpeto reformador», sublinhou o líder da PT.
A empresa espera que o quadro regulatório europeu nas telecomunicações caminhe para a promoção do investimento e concorrência entre infra-estruturas, reconheça a convergência dos diferentes mercados e seja reforçada a certeza legal num contexto de mercado dinâmico.
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