Na quarta-feira descobrimos que das ruínas de Nagasaki se construiu um estádio, mas descobrimos também que logo após o fim da Guerra Mundial houve um jogo nessas mesmas ruínas. No Haiti encontrámos a pobreza de um paraíso amaldiçoado por Deus e ouvimos que o futebol pode ser cruel... e racista.
No último dia visitámos a página mais sangrenta: Auschwitz. Sim, no campo da morte nazi também se jogava futebol. Ouvimos um sobrevivente judeu de 82 anos recordar como o homem podem ser cruel com o seu semelhante e contámos a vitória mais triste da vida do Dínamo Kiev.
Venha daí nesta viagem: o futebol chega onde nunca imaginou.
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