Declarações do treinador do Rio Ave, Pedro Cunha, na sala de imprensa do Estádio do Rio Ave FC, após a derrota por 2-1 ante o Estoril, nos oitavos de final da Taça de Portugal:

«Parabéns ao Estoril pela passagem e dizer que não entrámos na primeira parte: muito apáticos, sempre a chegar tarde na pressão, pouco ligados, a equipa distante e a não conseguir cumprir o plano de jogo.»

«Corrigimos ao intervalo e acho que melhorámos na segunda parte, apesar de, em momentos, não termos tido o critério melhor, mas o Estoril é uma equipa consolidada, tem uma dinâmica de vitória. Mesmo assim, não nos desunimos na segunda parte, fizemos o 2-1, podíamos ter feito o 2-2. As alterações… têm de perceber que estamos com o grupo limitado e temos de saber gerir a nível de fadiga. Os jogadores são todos competentes e nós entendemos optar pelos que estavam em melhores condições para este jogo.»

[Diogo Teixeira e Manuel Namora:] «É muito mais fácil estes jovens entrarem num contexto favorável. O Manuel entrou numa fase de jogo [ndr: aos 78 minutos] em que o André [Pereira] já não estava tão forte a atacar o espaço e o Manuel é forte nessas posições. Como disse, é a confiança nos jogadores que temos.»

[Duas substituições em cima do intervalo - minuto 43 - e saída de Nelson Monte ao intervalo:] «Era um sinal para dentro de que quem não estiver bem, aqui, vai ter problemas. [O Nelson Monte] sentiu um desconforto muscular e temos de avaliar. E mudámos porque somos treinadores, temos de olhar ao que o jogo nos diz e tínhamos de utilizar outras dinâmicas. O Meshino é um jogador mais de bola no pé e jogo interior e entendemos que precisávamos de acelerar jogo por fora e o Gabrielzinho procura outra profundidade e o Teixeira foi desmontar o meio-campo que tínhamos e tentar trazer outro tipo de ligações.»

«Nenhuma derrota é boa e não gostamos de perder. As derrotas não alimentam a confiança, mas vamos trabalhar sobre isso. Nem tempo temos para pensar [ndr: jogo com o Sporting na sexta-feira]. É preparar o próximo jogo em função do estado físico e o futuro é já sexta-feira.»