A época desportiva do Benfica 2021/22 e o jogo da terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões, frente ao Spartak Moscovo, foi uma dos temas abordados por Rui Costa em entrevista à TVI

O presidente dos encarnados mostrou uma confiança quase inabalável de que a equipa vai atingir a fase de grupos da Champions.

«Jorge Jesus é treinador do Benfica e continua a ser. Não se pensar noutra coisa. É um treinador de enorme sucesso. A época passada correu-nos extremamente mal por várias razões. Partimos com uma ambição tremenda para esta época e Jesus é o treinador do Benfica, Objetivo? Entrar na Liga dos Campeões. É fundamental. Um clube com esta dimensão não pode não estar nesta competição e em termos financeiros também é importante, não posso ser hipócrita», começou por dizer.

O sorteio ditou o reencontro de Rui Vitória com as águias, mais de dois anos após ter saído do cargo de treinador. O líder das águias lembrou o passado de Vitória na Luz, mas garantiu que não lhe passa outro cenário pela cabeça que não seja a entrada na Liga dos Campeões.

«Vamos ter em campo dos treinadores que já tiveram muito êxito no Benfica. O Rui Vitória não vai ganhar a Jesus e o Benfica vai estar na Liga dos Campeões. Tenho o maior respeito pelo Rui Vitória, outro treinador que serviu a casa de forma espetacular, mas neste momento não há outro cenário na minha cabeça que não seja estar na Liga dos Campeões», confessou.

Rui Costa assegurou ainda que não pode «colocar em causa» a continuidade de Jesus, visto que a época «ainda nem começou». «Vamos chegar à Liga dos Campeões e Jorge Jesus vai fazer o seu caminho no Benfica. Este clube tem dimensão para tal e não poderá falhar novamente este ano», garantiu antes de abordar o que resta do mercado de transferências. 

«Tivemos como prioridade preencher a zona do meio-campo. Era uma lacuna que estava identificada pelo treinador. Prontamente, contratámos um 'seis' e um 'oito' que já podem jogar na pré-eliminatória. O mercado ainda não está fechado, só fecha dia 31. Quase que o estamos a fechar a 4 de agosto por causa da Liga dos Campeões. Temos de ser ambiciosos, mas cautelosos. Haverá mais mexidas, independentemente da entrada ou não na Liga dos Campeões. Sou o presidente e assumo as responsabilidades pelas negociações assim como todas as outras. Apoia-me na direção, mas sou o responsável pelas decisões», concluiu.