Para o ex-presidente da CGD a explicação é simples: o custo do crédito também aumentou, em resultado do aumento da volatilidade dos mercados financeiros e da subida do custo do risco para os bancos, e o custo de financiamento a médio e longo prazo das instituições também o fez «de forma considerável».
Santos Ferreira reconhece, no entanto, que «há uma maior restritividade nos critérios de aprovação do crédito», acrescentando ainda que «o sistema financeiro internacional está numa fase de ajustamento.
As condições de financiamento enfrentadas pelos bancos e pelas famílias vão ter efeitos negativos no futuro: poderá haver actuações dos governos, mas são previsíveis consequências negativas para a economia portuguesa».
O actual presidente do BCP afasta ainda a subida das taxas de juro por parte do Banco Central Europeu (BCE).
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