«No dia de hoje se eu saísse do Benfica para ir representar outro clube eu não aceitaria. Para já, a minha carreira durará aquilo que o Benfica e eu entendermos que deve durar. O acordo foi esse, eu represento o Benfica até o Benfica entender que eu sirvo os interesses do Benfica. Da minha parte eu sirvo o Benfica até me sentir útil.» A frase é de Rui Costa, director-desportivo do Benfica, em entrevista ao site Notícias do Futebol.

O dirigente fala do seu futuro e também de formação. Defende que o Benfica não irá forçar a inclusão de jovens na equipa principal, mas pretende apostar neles. E comente o facto de o Benfica ter poucos portugueses no plantel, e em consequência na Selecção: «Ao Benfica são exigidos títulos e nós procuramos sempre os melhores jogadores que possam garantir títulos ao clube. Se esses jogadores forem portugueses mais felizes ficamos, o que acontece é que nós vivemos num país, e aqui é importante referir, onde um português de nível aos 21 anos já está fora de Portugal, e é preciso ter em conta que Portugal não forma todos os anos estrelas de futebol.»

Rui Costa dá o exemplo de Fábio Coentrão: «O Fábio de suplente do Benfica passa a ser um dos melhores laterais esquerdos do Mundo, mas em Portugal só se consegue manter um jogador desse gabarito um ano, mais do que um ano é impossível.»

Rui Costa fala ainda dos seus tempos de jogador e, entre todos os futebolistas com quem jogou, escolhe um: «Considero o Paolo Maldini o melhor jogador com quem eu joguei futebol.»