De acordo com o presidente do Instituto Nacional de Medicina Legal (INML), Duarte Nuno Vieira, o resultado da autópsia apenas deverão ser conhecidos dentro de algumas semanas, após a realização dos exames complementares.
A Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), por seu lado, avança com um prazo de 15 dias para ser conhecido o resultado final da autópsia.
Refira-se que ontem o presidente do conselho directivo da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) admitira à «Lusa» que a criança tivesse sido vítima da síndrome de morte súbita.
«Pode estar em causa a síndroma da morte súbita do lactente», afirmou João Pedro Pimentel em conferência de imprensa dada pelo conselho directivo na ARSC, adiantando que ainda não lhe foi comunicado oficialmente o resultado da autópsia.
O bebé de dois meses morreu sexta-feira em Anadia, tendo sido assistido no acesso ao Hospital por uma ambulância de Suporte Básico de Vida (SBV) e por uma VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação), onde foi transportado para o Hospital Pediátrico de Coimbra.
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«Todos os procedimentos, desde o procedimento efectuado pelo pai da criança, que chamou o INEM cerca das oito horas, foram correctamente realizados e o atendimento e cuidados prestados à criança foram aqueles cuidados indispensáveis perante situações clínicas deste tipo», afirmou, reforçando as informações já prestadas sexta-feira.
De acordo com João Pedro Pimentel, «o bebé encontrava-se em paragem cardio-respiratória e assim se manteve até ao Hospital Pediátrico de Coimbra. Mesmo assim, foram-lhe garantidas todas as tentativas de ressuscitação cardio-pulmonar até ao Hospital Pediátrico».
O funeral, ontem à tarde, foi sucedido de uma vigília, junto do Hospital de Anadia.
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