O único reforço de Inverno do Sporting, Rodrigo Tiuí, vai vestir a camisola 22, idade do avaçado brasileiro. O ex-jogador do Fluminense foi apresentado esta quarta-feira, e amanhã já treina com o plantel dos leões.
Rodrigo Tiuí assinou contrato por três anos e espera dar alegrias aos adeptos leoninos.
«Espero chegar aqui e fazer um bom ano, agradar a todos e à torcida também. Vou dar o máximo, para tentar manter-me e cumprir o contrato. Sou um avançado que se movimenta bastante e gosto de mexer com a torcida. O Liedson também é um avançado que se mexe muito e sou parecido com ele», considerou o brasileiro.
Depois de se comparar ao Levezinho, Tiuí explicou por que em 19 jogos pelo Fluminense, apenas fez três vezes o gosto ao pé: «Não prometo golos, mas vou suar bastante. Não marquei muitos também pela minha forma de jogar. Ajudo bastante na defesa e alguns treinadores gostam disso. Quero ajudar a equipa, que tem um bom plantel.»
Rodrigo Tiuí aumenta para oito o número de brasileiros na equipa do Sporting e refere que os compatriotas podem ser importantes na ambientação ao clube. «Já passei por clubes grandes, a responsabilidade é muita, mas estou tranquilo para fazer um bom trabalho e adaptar-me bem. O facto de o Sporting ter muitos brasileiros vai ajudar-me porque eles vão perceber-me», disse o avançado, acrescentando que tem «novas expectativas», que quer «jogar e sentir como é o futebol» em Portugal. «Estou ansioso para conhecer todos amanhã», declarou.
O reforço leonino está já informado da situação classificativa do clube, e espera inverter os números recentes no Campeonato. «É uma competição longa, o importante é somar pontos para equipa começar a ganhar e subir na tabela, também com a minha ajuda. Estou com muita vontade e se o treinador quiser que eu jogue já, terei toda a vontade, carinho e gosto», admitiu Tiuí.
O verdadeiro nome do ponta-de-lança é Rodrigo Bonifácio da Rocha, por isso, na apresentação, o jogador explicou de onde vem o Tiuí. «É uma alcunha antiga que o meu pai me deu. Todos me conhecem assim no Brasil. É o meu nome de carreira. O que é? É um passarinho que foi crescendo, crescendo, mas é uma história muito longa que não vou contar», concluiu.