Hidemasa Morita já foi utilizado por Ruben Amorim na posição oito, mas também somou minutos na zona mais recuada do meio-campo. Concentrado com a seleção japonesa, o jogador de 28 anos reconheceu que não se sente tão confortável a cumprir o papel de médio-defensivo.

«Não tenho jogado como médio-defensivo recentemente e acho difícil cumprir essa função. O que se quer de um seis? Que sirva como uma parede para dar profundidade à defesa ou que participe na construção? Depende do que é exigido», começou por dizer, citado pelo Gekisaka.

«O médio-defensivo é o coração, ou melhor, a equipa muda dependendo que quem ali joga», sublinhou.

Morita não participou na vitória sobre o Canadá (4-1), mas aponta à titularidade no particular com a Tunísia, na terça-feira, onde pode juntar-se a Atsuki Ito e Kawabe no miolo nipónico.

«Se sou o médio mais defensivo tenho de saber a quem passar. Estou sempre a pensar com quem vou fazer dupla. Conheço as características e quero mudar as coisas dependendo de com quem jogo», frisou.

«Ambos preferem atacar. Acho que seria melhor para a equipa se eu tivesse o controlo da bola. Essa é a minha característica. Quero que eles possam atacar com liberdade», disse ainda.

Morita soma 10 jogos, um golo e uma assistência pelo Sporting.