O polémico pontapé de baliza do Benfica frente ao Milan levantou polémica ao ponto de provocar um esclarecimento do IFAB [International Football Association Board], o órgão que rege as leis do futebol, que, apesar de não considerar o lance ilegal, aconselha os árbitros a não o permitirem.
Voltamos à origem do lance. Na marcação de um pontapé de baliza, Vlachodimos levantou a bola para a cabeça de Rúben Dias e o central devolveu-a ao guarda-redes. À partida, o lance não será ilegal, embora haja quem considere que fere o «espírito da lei».
Genial, @SLBenfica e @vlachOD1mos !! pic.twitter.com/gzlF7MeFk9
— Ultima Barreira (@UltimaaBarreira) July 28, 2019
Segundo explica o antigo árbitro Duarte Gomes, na sua página Kickoff, no Facebook, «o procedimento, em si, é de legalidade técnica inabalável (isso é claro e evidente), mas a verdade é que explora uma lacuna na lei, cujo espírito é, precisamente, o de permitir que o jogo tenha mais dinâmica e menos perdas de tempo».
O IFAB vai reunir o sub-comité técnico para analisar a situação antes de pronunciar-se em definitivo, mas para já deixa um conselho aos árbitros para que não permitam este tipo de lances, mas também não os penalizem.
Assim, caso volte a surgir um lance semelhante, o IFAB aconselha os árbitros a mandar repetir o pontapé de baliza, sem qualquer medida disciplinar.
Segundo apurou o Maisfutebol, a Federação Portuguesa de Futebol já foi informada sobre este procedimento e o árbitro eleito para apitar a Supertaça Cândido Oliveira, no próximo domingo, será devidamente informado para atuar em conformidade.