Daniel Bragança, uma das revelações do Sporting na época passada, quer evoluir esta temporada, no segundo ano na equipa principal, depois da experiência «brutal» da conquista do título em 2020/2021. O jovem médio foi o último convidado do podcast ADN Leão e falou do seu percurso e das expetativas para o futuro.

O jovem médio de 22 anos chegou à equipa principal depois de empréstimos consecutivos ao Farense e Estoril. «Quando fui para o Farense fiquei muito longe das pessoas daqui e fiquei um pouco triste, aborrecido. Quando me falaram na hipótese do Farense, lembro-me de não querer, mas o treinador, o Rui Duarte, ligou-me. Foi fixe estar naquele espaço porque evoluí bastante. Só fiz três jogos com o mister, depois foi despedido. Depois veio o mister Álvaro Magalhães e tive de dar ao chinelo. Foi importante para crescer», destacou.

A segunda experiência, no Estoril, correu melhor. «Gostei muito da experiência no Estoril - tirando a parte que tinha de fazer todos os dias 45 minutos para lá», prosseguiu.

Na última época, Daniel Bragança foi integrado na equipa principal e acabou como campeão. «Brutal, incrível. Foi top. Andava lá maluco», destaca. Um título que eleva a fasquia para a nova época. «A partir de agora tem de ser assim! Agora tem de ser jogo a jogo. Tem de ser com calma», acrescentou.

Um médio que começou como um 6 e evoluiu para um 8. «Considero-me um médio. Na formação jogava a 6. É algo que depende da tática e das características do jogador, mas por exemplo creio que um oito é um box-to-box, enquanto um dez é mais um jogador entre linhas. Na tática do Sporting, por exemplo, temos dois médios que são dois box-to-box. Cada tática pede tarefas diferentes, se tiveres um 4-3-3, por exemplo, aí já tens o 6, o 8 e o 10. Na minha formação jogava a seis, depois para a frente comecei a jogar a 8 e a 10. O 10 é um jogador que está mais próximo da área», explicou.

Quanto a expetativas individuais, Daniel Bragança diz que é mais um jogador de equipa e não liga muito aos comentários nas redes sociais. «Melhor em campo? O Pote leva os prémios todos para casa... Não vou para campo obcecado em ser o melhor jogador. Quero é fazer as coisas bem e ganhar. Sei que preciso de evoluir, não preciso que uma pessoa esteja por trás do computador a dizer coisas más. Valorizo quem me diz na cara, como o mister ou o meu pai. Hoje alimenta-se muito o ódio nas redes sociais», referiu.

O jogador falou ainda nas férias e de um destino que atraiu a maior parte dos leões. «Este ano foi o plantel todo do Sporting para as Maldivas. Eu, o Porro, o Max e agora o Pote. Sem ser em clube, foi a primeira viagem que fiz fora. Foi muito fixe, mas um gajo chega a Portugal… Isto é diferente», comentou ainda.