O treinador do Sporting, Ruben Amorim, em declarações após a vitória na receção ao Boavista (6-1), em jogo da 26.ª jornada da Liga:

[O que foi decisivo na reviravolta?] «Primeiro, os adeptos. Não só na reação quando sofremos o golo, mas na primeira parte senti que o estádio esteve tranquilo. Falhámos umas tabelas e uns passes, mas senti que as pessoas acreditavam que íamos dar a volta. Na segunda parte não demos qualquer hipótese ao adversário. Fomos criando mais oportunidades e o Boavista começou a cair fisicamente. Uma vitória justa e mais uma vez conseguimos marcar golos, mas sofremos um golo se calhar na única oportunidade do Boavista.

[Como se explicam estes registos tão goleadores?] A explicação tem a ver com a qualidade dos jogadores, a aquisição de um jogador [Gyökeres] que nos deu uma capacidade física diferente e isso tornou a equipa mais perigosa. O facto de jogarmos com extremos, sem laterais, os centrais constroem melhor, os médios têm mais mobilidade… Depois o Morita e o Bragança têm uma capacidade de jogar entrelinhas que ajuda muito. São pormenores que fazem a diferença, mas acho que o conhecimento entre eles ajuda muito.

[A Suécia vai defrontar Portugal, tem algum conselho para Roberto Martínez para parar o Gyökeres?] É meter o Inácio a marcá-lo, já o conhece bem, é meter o Inácio e não haverá qualquer tipo de problema.»