Sandro Ranieri – antigo médio brasileiro conhecido apenas pelo primeiro nome – terminou a carreira ao serviço da B SAD, em 2022. A residir em Portugal, abriu o livro sobre a passagem por Portugal, e uma transferência para o Sporting que caiu por terra já depois dos exames médicos.

«Eu senti que o Bruno [Carvalho], presidente à data, quis fazer uma “sacanagem” comigo. Tinha feito o exame médico e já estava habituado a esses procedimentos. Só fiz exame ao joelho a que me tinha lesionado. E até perguntei ao [Frederico] Varandas: o outro joelho não? Tornozelo, nada? E ele disse que era só aquele joelho. Achei muito estranho», começa por contar, em entrevista à Sports Tailor.

Importa recordar que, na data deste episódio, Frederico Varandas era médico no Sporting.

Segundo narra Sandro, no caminho para Alvalade, onde assinaria o contrato, foi contactado pelo empresário. O negócio havia caído.

Villas-Boas e Jorge Jesus

Numa carreira que despontou no Internacional, o médio reforçou o Tottenham em 2010, coincidindo com André Villas-Boas entre 2012 e 2013.

«A melhor fase da minha carreira foi com ele. É bom treinador. Tenho a agradecer-lhe. Eu já estava numa boa fase, mas com o Villas-Boas sentia maior confiança. Partilhávamos impressões e sentia-me acarinhado», narra.

Durante a passagem pelos «Spurs», o brasileiro defrontou o Benfica (2-2 e 1-3), nos «oitavos» da Liga Europa, em março de 2014. Já treinado por Tim Sherwoord, Sandro foi titular e impressionou Jorge Jesus, que, todavia, não conseguiu contratar o médio, anos mais tarde.

Questionado sobre o momento atual das águias, Sandro aponta Rafa e Di María como os pilares da época da turma de Schdmit.

«O Rafa, o que ele consegue fazer quando o jogo está difícil, é notável. Desde que joguei contra ele, é um elemento que muda o jogo, é importantíssimo no Benfica. [Como mais importantes] Escolheria o Rafa e o Di María», remata.

Sandro, hoje com 35 anos, representou o Tottenham até 2014, antes de se aventurar pelo Queens Park Rangers e West Brom, até 2016. Seguiram-se passagens por Turquia, Itália, um breve regresso ao Brasil, e o fim de carreira, em Portugal, na B SAD.

Ao cabo de oito jogos e um golo, o brasileiro foi insuficiente para evitar a despromoção do emblema, que atualmente milita no futebol distrital de Setúbal.