O presidente do Caldas apelou ao «fair-play» dos adeptos para receber o Benfica, no encontro da terceira eliminatória da Taça de Portugal e garantiu que estão reunidas as condições de segurança no estádio. 

«Houve alguns alertas lançados pela PSP após uma vistoria para que estivessem garantidas todas as condições de segurança para aquele que é considerado um jogo de risco», afirmou hoje Jorge Reis, numa conferência de imprensa em que disse que essas condições «estão criadas», quer para a realização do jogo, quer «para qualquer jogo que de futuro se venha a realizar no Campo da Mata».

De acordo com o dirigente, «numa parceria entre a Câmara e o clube, foram investidos cerca de 250 mil euros» para dotar o campo da Mata de vídeovigilância, de um novo relvado e na criação da zona especial de adeptos.

Jorge Reis lembrou que «o que se vai passar é a festa da Taça» e apelou «ao fair-play de todos» para receber os adeptos quer do Caldas quer os do Benfica, que acredita «virão também com uma atitude positivo» para a partida da terceira ronda a Taça de Portugal. 

O jogo vai envolver uma operação de segurança em que estarão empenhados «cerca de uma centena de elementos policiais e uma centena de assistentes de recinto desportivo», informou na mesma conferência o comandante da Divisão Policial das Caldas da Rainha, Hugo Marado.

O responsável pela operação policial com o mote «Festa em Segurança» alertou para o cumprimento das «condições de acesso e permanência no estádio», cujas portas vão abrir às 18h45 «para que o acesso às respetivas bancadas seja feito atempadamente», alertando ainda para a necessidade de o público «guardar os ingressos até ao final da partida». 

Quem o fizer, anunciou Jorge Reis, «poderá no final trocar este bilhete por uma entrada grátis para o jogo Caldas–Real Massamá», que se disputará de sábado a 15 dias.

A disponibilização do parque de estacionamento foi feita pela Câmara das Caldas, parceiro do clube no investimento que vai permitir a realização do jogo, fruto de «um esforço tremendo», que levou o presidente da autarquia, Vitor Marques, a deixar o repto à Federação Portuguesa de Futebol para que «as marcações de jogos a este nível sejam feitas mais atempadamente».

«Tem que haver mais tempo para preparação destes jogos», para que o país não tenha uma «Taça de Portugal de primeira e outra de segunda», disse o autarca.