A Euribor, indexante utilizado nos contratos de crédito à habitação, voltou a registar novos máximos desde 2000, devido à forte tensão que se vive nos mercados financeiros um pouco por toda a Europa.

O indexante a seis meses, mais utilizado pelas famílias portuguesas para contrair crédito alcançou um novo recorde de quase oito anos, ao atingir os 5,202%. Já a Euribor a três meses escalou aos 4,973%.

A taxa a doze meses também está a ser marcada pela instabilidade e fixou-se agora nos 5,363%.

Recorde-se que ontem a Reserva Federal norte-americana (Fed) manteve as taxas de juro nos 2% nos Estados Unidos. A decisão foi contra a expectativa do mercado que aguardava uma descida das taxas de referência.

A verdade é que a autoridade monetária dos EUA decidiu manter inalterada a taxa, apesar de intensificação da crise financeira. Tudo porque consideram que os riscos para o crescimento e para a inflação continuam a ser elevados.