Os videojogos podem fazer bem às crianças, desde que incentivem a sua criatividade e cooperação, segundo um relatório da União Europeia divulgado esta semana e citado pelo 20 minutos.

As conclusões deste relatório contradizem muitos estudos que sublinham a dependência e a violência que os videojogos podem provocar nos mais pequenos, deixando alguns pais mais tranquilos.

«Na maioria dos casos, os videojogos não são perigosos e podem, inclusivamente, contribuir para o desenvolvimento de capacidades importantes», disse Toine Manders, o holandês que esteve à frente do estudo do Comité do Mercado Interno e de Protecção do Consumidor do Parlamento Europeu.

Segundo o mesmo documento, estas tecnologias estimulam «a aprendizagem de factos e habilidades como a reflexão estratégica, a criatividade, a cooperação e o sentido de inovação».

No entanto, a União Europeia não deixou de frisar que alguns jogos não são apropriados para crianças e que os pais devem sempre verificar o seu conteúdo.