A UEFA propôs este sábado que os plantéis dos clubes passem a ser compostos por um número máximo de 25 jogadores em que sete a oito sejam futebolistas formados pelo próprio clube.
Os objectivos anunciados na reunião das 52 associações europeias que teve lugar esta manhã em Lisboa são os de aumentar a competitividade nas ligas domésticas e a das próprias selecções nacionais.
As propostas anunciadas serão agora alvo de apreciação pelos interessados, desde as federações nacionais, as ligas, os clubes, as associações representativas dos jogadores e também pelas autoridades políticas da União Europeia.
No Outono deste ano a UEFA reunir-se-á para deliberar sobre as alterações pretendidas para a época 2005/06, que já pretendem limitar a 25 o número de jogadores inscritos nas competições europeias. Nas fichas de jogo, só poderão constar entre os 18 convocados nomes de um plantel limitado a 25 futebolistas em que sete a oito terão de ser jogadores formados no clube.
«Alguns clubes estão a preencher as equipas com 11 jogadores estrangeiros. Temos de perguntar se é este o desenvolvimento que queremos no futebol», declarou o vice-presidente da UEFA, Per Ravn Omdal.
O dirigente do organismo europeu explicou então as razões que subjazem às medidas propostas: «A tarefa de um organismo desportivo como a UEFA é criar igualdade competitiva. A tendência nas ligas nacionais é ver dois ou três clubes entre 18 que dominam [a prova], nomeadamente devido ao poderio financeiro. O correcto será avançar com propostas que tornem as ligas domésticas mais competitivas.»