Ulisses Morais, treinador do Paços de Ferreira, comentando na sala de imprensa a derrota sofrida às mãos da Naval, por 1-3:

«O nosso sentimento é de união, de solidariedade. Eu gostaria que os jogadores, que são na maioria jovens e num processo de crescimento, percebessem que são os grandes responsáveis pelo que fizemos de bom até ao momento. Quando os resultados não acontecem da melhor forma, queria que eles percebessem que existe um rosto de alguém que trabalha com eles, que sou eu. O crescimento deles não vai ser atropelado. Vou estar com eles no próximo dia de trabalho da mesma forma que estive quando foram campeões e conseguiram que o Paços tivesse tranquilidade desde muito cedo.»

«O adversário aproveitou alguns momentos de desconcentração para se por em vantagem, de uma forma que não se justificava, mas por alguma inércia e falta de concentração dos meus jogadores. Mas depois eles nunca se perturbaram, conseguiram criar condições para dar a volta ao jogo, mas voltaram a não ser felizes com o auto-golo. Terminando o jogo há que pensar que eu estou aqui para trabalhar com eles e vou fazê-lo com a mesma seriedade. Os jogadores são os principais responsáveis nas vitórias. Nas derrotas há um rosto que se assume, que sou eu.»

Sobre o futuro no comando do Paços de Ferreira: «Neste momento é para falar sobre o jogo, não para falar sobre isso.»