O que o Varzim tem mostrado no relvado, disputando acérrimamente a subida à segunda divisão portuguesa, não se reflete fora dele. Vários relatos na imprensa têm dado conta de uma situação lamentável no clube português, com três meses de salário em atraso e jogadores a passar por diversas dificuldades, sem dinheiro para pagarem rendas de casas ou comprar medicamentos e alimentação.

Em conversa com o Maisfutebol, Joaquim Evangelista confirmou toda esta situação e garantiu que o Sindicato de Jogadores está a seguir o processo de muito perto.

«Estamos a acompanhar a situação, ainda hoje falei com os capitães de equipa e estamos a sinalizar os casos mais urgentes, de modo a apoiarmos. Também estamos articulados com a Comissão Administrativa para tentarmos resolver a situação. Não faltará nada aos jogadores e se for preciso acionamos o Fundo de Apoio Salarial», explicou.

«Não percebo como é que situações destas continuam a acontecer no futebol português. Temos de ser rigorosos e estar atentos a estas situações. Há pessoas no clube que merecem respeito, mas há um limite».

Por fim, afirma que os jogadores «merecem respeito», e apesar de quererem «fazer parte da solução», ainda estão na expectativa.

Dentro de campo, o Varzim está em sexto lugar, no grupo de promoção à segunda divisão, a um ponto do segundo, posição essa que garante a subida.