A economia portuguesa gerou uma criação líquida de 133.700 postos de trabalho desde o primeiro trimestre de 2005, ou seja, desde que o actual Governo entrou em funções, anunciou o ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, na conferência de imprensa que se seguiu ao Conselho de Ministros.

O ministro sublinhou que esta criação líquida de empregos se deu numa fase em que a economia portuguesa deu sinais de recuperação, apesar da conjuntura adversa internacional. Simultaneamente, lembrou, «o Governo conseguiu reduzir em 140 mil o número de funcionários na Administração Pública».

O ministro do Trabalho e Solidariedade Social, Vieira da Silva, também presente na conferência de imprensa, sublinhou igualmente que os números do INE traduzem um significativo aumento do emprego e que este foi o terceiro trimestre consecutivo de queda da taxa de desemprego.

Citando os dados do instituto, o ministro sublinhou que foram criados 73 mil postos de trabalho face há um ano atrás e o número de desempregados reduziu-se em 30 mil pessoas, e tudo isto num momento em que a população activa continuou a crescer.

Emprego nunca foi tão elevado

«Este é o valor mais elevado do emprego desde o início desta série estatística», sublinhou Vieira da Silva.

O governante adiantou que a criação de emprego foi feita sobretudo à custa de contratos de trabalho por conta de outrem e em sectores com elevado nível de qualificação, nomeadamente de nível superior.