«O desemprego não deverá aumentar tanto como a dimensão da recessão pareceria indicar, uma vez que o comportamento normal das empresas é o de tentar conservar os seus trabalhadores na expectativa da quebra de crescimento ser temporária», referiu o governador, Vitor Constâncio, durante a apresentação do documento.
O Banco de Portugal diz mesmo que a perspectiva de aumento do desemprego futuro pode não ser muito acentuada «se a recuperação da economia mundial começar no final deste ano ou no princípio de 2010». Mas a instituição alerta que «tudo permanece muito incerto» nesta fase.
O Banco de Portugal sublinha que a resposta à crise deve ter como prioridade tentar minorar o desemprego e os seus efeitos humanos e sociais. «Isso é particularmente importante para evitar um aumento da pobreza em Portugal, uma vez que ela aparece muito associada ao desemprego», explicou o governador.
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