O presidente da SAD do Vizela, Diogo Godinho, fez esta quinta-feira, num encontro com os jornalistas, um balanço da temporada, considerando que a mesma devia ter sido mais tranquila.

«Vamos fazer uma análise, ver o que correu bem e, acima de tudo, o que correu mal para podermos ter uma época mais tranquila. Pela forma como jogámos ao longo da época, é de estranhar a nossa posição [14.ª], estarmos a lutar quase até à última para sobreviver. Queremos uma época mais tranquila», disse, citado pela Lusa.

O dirigente reforçou ainda o desejo de continuar com Álvaro Pacheco na próxima época, técnico que tem contrato até 2023, e com o qual os vizelenses se sentem «muito felizes face à identificação que tem com o clube, com a cidade e com o projeto», do clube.

Já sobre o mercado, Godinho reconheceu que será difícil manter Guilherme Schettine, emprestado pelo Sp. Braga, e falou sobre o interesse em Koffi e Cassiano.

«Já no ano passado tivemos propostas, não só por esses dois jogadores, mas também por outros. Decidimos ficar com eles, mas os jogadores não são eternos nos clubes. Vamos ter de ver se vai haver alguma proposta ou não e depois analisar se faz sentido aceitar. A maioria tem cláusula e, quando aparece alguém a bater a cláusula, temos de deixar. Até ao momento não apareceu nenhuma proposta», afirmou.

Já Álvaro Pacheco reiterou a importância de acreditar no processo, ao invés de «sistemas mais calculistas», e defendeu que plantel vai estar mais sólido em 2022/23.

«A maior parte dos nossos jogadores tem contrato, à exceção de quatro ou cinco. A grande base são os jogadores que estão a fazer esta caminhada connosco. Vamos ser cirúrgicos, o que é normal, e trazer alguns jogadores que possam ser mais-valias», antecipou.