Daniel Podence, avançado português do Wolverhampton, foi ilibado num processo em que era acusado de ter cuspido num adversário, por falta de provas «convincentes», revelou esta terça-feira a federação inglesa.

O processo surgiu após a denúncia de Brennan Johnson, jogador do Nottingham Forest, que acusou o jogador formado no Sporting de lhe ter cuspido no decorrer do jogo que, em abril passado, terminou com um empate 1-1.

A alegada ação do jogador português chegou a ser analisada pelo VAR no decorrer do jogo, mas o árbitro da partida, Chris Kavanagh, nada assinalou. Ainda assim, a federação decidiu abrir um inquérito que chegou agora a uma conclusão. Segundo o relatório da investigação, as imagens do alegado incidente não mostram qualquer saliva a sair da boca do avançado.

No mesmo relatório, Daniel Podence admitiu que simulou, por duas vezes, cuspir sobre Brennan Johnson, referindo que procurou apenas provocar o adversário. Quanto ao depoimento de Johnson, a federação considera que o depoimento do jogador foi feito «com boa-fé», mas também diz que «não foi convincente».

O jogador do Nottingham Forest terá dito que, apesar de não ter visto a saliva sair da boca de Podence, garante que sentiu o contato na sua face.

O inquérito chegou à conclusão que as acusações não foram provadas, mas esta decisão ainda pode ser sujeita a um eventual recurso.