O diagnóstico é feito no estudo de impacto económico mundial da Business Software Alliance (BSA), que é representada em Portugal pela Associação Portuguesa de Software (Assoft).
Aos 306 milhões de euros anunciados, a Assoft refere ainda 34 milhões adicionais em impostos caso a pirataria sofresse a redução prevista.
De acordo com o mesmo estudo, no ano passado, Portugal investiu mais de 2,4 mil milhões de euros em sistemas de informação¿valor que inclui computadores, equipamentos de rede, «software» e serviços-o que representa aproximadamente 1,8% do Produto Interno Bruto (PIB). Este volume é suportado por mais de 8 mil empresas do sector com cerca de 18 mil colaboradores, que contribuíram com 1,2 mil milhões de euros em impostos cobrados.
«No entanto, a contribuição do sector para a economia nacional pode ter um efeito multiplicador e ser ainda maior, caso se consiga uma redução de 10% da actual taxa de pirataria de software de computadores pessoais nos próximos quatro anos», recorda a Assoft.
Ganhos com redução de pirataria ficam no País
A pesquisa indica que, por cada euro investido em «software» original, outros 1,25 euros são direccionados para serviços como a instalação, formação e manutenção do mesmo.
A maior parte desta receita é realizada por empresas locais de «software», serviços e canal de revenda, o que significa que os benefícios económicos da redução da pirataria permanecem no país, conclui a Assoft.
O estudo BSA-IDC de pirataria de «software» apresentado em Maio de 2007 estimava que 43% do «software» de PC instalado em computadores pessoais de marca institucional não estava licenciado.
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