Benfica-Olhanense, 2-1 (os novos em análise)

Shaffer promete

Teve o jovem e irrequieto Ukra pela frente e a primeira parte não foi fácil. Foi obrigado a aplicar-se, a não subir em demasiado porque a ordem dada por Jorge Costa era para explorarem as suas costas. Esteve atento e melhorou com tempo. Na segunda parte, foi fundamental no ataque, ganhando projecção pela esquerda e tirando cruzamentos muito perigosos. Aquele pé esquerdo promete, mas terá de manter a raça em todos os momentos da partida e estar mais concentrado a defender.

Coentrão, mais uma para o currículo

Um dos grandes defeitos do extremo na sua primeira passagem pela Luz era o de não se aguentar muito tempo em pé. Tinha a bola, sentia o encosto e deixava-se cair. Melhorou muito nesse aspecto, acrescentou raça na luta pela posse de bola e aguentou lá em cima os índices de talento que lhe reconhecem há muitos jogos. Está a ser uma boa pré época de Coentrão e, em Vila Real de Santo António, somou três assistências em dois jogos, a terceira hoje. Mais uma vez decisivo.

Saviola mais discreto

Não é fácil manter os índices elevados em todos os jogos e o argentino não teve o rendimento mostrado frente ao Athletic Bilbao. Lutou, tentou e encontrou Cardozo em alguns momentos, mas não foi feliz nos momentos de procurar espaços para si próprio. Os jogos vão trazer-lhe mais confiança e ambição.

Roderick não fez penalty

Mais um bom jogo do júnior. Atento, eficaz pelo alto e por baixo, foi penalizado por um penalty que aparentemente não cometeu. Não podia ser mais injusto para quem tem feito quase tudo bem...

Pouco Patric para as exigências

Acabou por sair ao intervalo. Zequinha deu-lhe trabalho e o brasileiro, apesar de aqui e ali ter mostrado alguns pormenores, foi-se apagando com o tempo. Enquanto Shaffer parece levar a melhor sobre Sepsi na luta pela esquerda, aqui Patric terá de jogar muito mais para roubar o lado direito da defesa a Maxi Pereira.