Um depois de o FC Porto ter perdido em Braga e de Sérgio Conceição rter colocado o lugar à disposição, Bruno Lage relativizou a «crise» que se instalou no FC Porto. O treinador do Benfica diz mesmo não contar com nenhum tipo de «facilidades».

«As equipas grandes nunca estão em crise. Não vencendo, ok, há umas horas a seguir em que se fica triste. Mas depois faz-se a análise e no jogo seguinte já estamos a dar resposta. Não vejo facilidades nenhumas. O ano passado recuperámos sete pontos. Só fiquei convencido que ia ser campeão quando vi a placa do árbitro com os descontos no jogo com o Santa Clara.

[porquê Rafa em vez de Chiquinho?]

«Os dois têm esses movimentos de ataque à profundidade. O ponto forte do Chiquinho é esse, aliás. Sentimos que durante os primeiros 20 minutos, quando circulávamos à esquerda, o Rafa estava muito atrasado e quando cruzava não estava gente perto da área. Quando circulámos à direita, o objetivo seria a bola entrar e aproveitar alguma distância entre os dois centrais. O golo? Depois é  talento do Rafa no um contra um.» 

[participação dos centrais nos golos]

«É algo que tem de ser natural numa equipa como o Benfica. O detalhe mais importante é o posicionamento do Rúben, que recebe a bola quase a meio do meio-campo do Paços.»

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