Oito anos depois, Rafa despediu-se do Benfica. Entre a continuidade de Schmidt e as contratações nas últimas duas janelas de transferências, Rui Costa debruçou-se sobre a saída do internacional português e recordou o processo de Grimaldo, que se despediu da Luz no ano passado a «custo zero».

«O Rafa era para manter tal como o Grimaldo. O nosso máximo para convencê-los a continuar não foi suficiente. Temos de respeitar e agradecer», disse, em conversa com os jornalistas.

Já depois da época ter iniciado, os encarnados venderam Odysseas Vlachodimos e recrutaram Trubin. O processo de saída do grego foi outro dos assuntos abordados por Rui Costa.

«Tenho o maior respeito pelo Odysseas, deu muito ao Benfica e tenho muito respeito por ele. Vai de encontro ao que disse sobre a pessoa Roger Schmidt e a forma como trabalha. Acaba por sair publicamente prejudicado por algo que não tem responsabilidade. Odysseas percebe que não vai jogar e pede para não ir para o banco. Estando num mês de mercado e onde se procurava situação vantajosa para ambas as partes, a ideia inicial era ficar com Trubin, Samuel, Odysseas e André Gomes. Mas para eliminar um problema que pudesse ser criado mais à frente, havendo uma proposta, o melhor era ele aproveitar a oportunidade e sair», referiu.

Rui Costa defendeu que o Benfica tem «criado os maiores talentos» e que «espera vir a ter mais», lembrando que o clube «tem de vender jogadores».

«João Neves e António Silva? Ainda não há nada de concreto, o mercado ainda não começou. Qualquer clube tem de vender jogadores, o que tento fazer é que as vendas sejam pelos maiores valores possíveis para que saiam o mínimo de jogadores. Não sou louco para deixar o clube em dificuldades. Vendemos porque é necessário, mas sem nunca correr riscos de fair-play financeiro», sublinhou.

Tudo o que Rui Costa disse aos jornalistas