Eram muitas as notícias que davam conta de um possível regresso de Ángel Di María ao Rosario Central, mas essa hipótese poderá ter perdido força depois a família do extremo do Benfica ter sido ameaçada no final de março.

A situação aconteceu quando Di María estava ao serviço da seleção argentina, e Leandro Paredes, companheiro de quarto do jogador de 36 anos, viveu-a de perto.

«O telefone começou a tocar às 07h30 ou 08h00 da manhã. Não vi de quem era a chamada e voltei a dormir. Passado um bocado acordei e ele estava sentado na cama, meio que a chorar. Fiquei logo cheio de medo, porque não sabia o que tinha acontecido, mas depois ele contou-me», disse, à TyC Sports.

«Ficamos tristes porque ele estava com muita vontade de voltar, tal como a família dele. É um sonho que tem, de regressar ao Rosario Central. Como as coisas estão no país e com o que aconteceu, de certeza que agora fica mais complicado. É duro estas coisas acontecerem, porque ele é um dos que mais merece voltar ao clube do coração e jogar onde foi muito feliz e onde quer terminar a carreira», acrescentou.

Di María, refira-se, termina contrato com o Benfica em junho: esta época, soma 15 golos e 11 assistências em 42 jogos.