Depois do anúncio, a conferência de imprensa. Joaquín falou esta quinta-feira aos jornalistas sobre a decisão de terminar a carreira no final da presente temporada.

A cerimónia foi carregada de emoção e de algumas recordações, como o momento em que ingressou no Betis, o clube do coração.

«É difícil eleger o melhor momento, tive a sorte de viver muitos momentos maravilhosos. Mas se tenho de escolher um, é o momento em que digo ao meu pai que já sou do melhor clube do mundo. Vou recordá-lo enquanto viver», começou por dizer.

«O sonho da minha vida era ser jogador da primeira divisão e converteu-se em parte da minha história, mais de metade da minha vida. Não concebo esta maneira de viver sem o meu Betis. A minha vida é o Betis, é o que sinto e é o que me demonstram», continuou.

O extremo de 41 anos dos béticos revelou ainda que não se retira por causa do físico, mas sim por causa da parte mental.

«É o que sinto. A minha cabeça é que me retirou, não porque esteja aborrecido, mas por pensar que é o momento ideal», confessou, antes de deixar um desejo para esta reta final da carreira: «Oxalá chegue ao final da época e pendure as chuteiras com o Betis na Champions.»