O avançado português Beto estreou-se a marcar pelo Everton na Premier League na última noite, no triunfo sobre o Newcastle (3-0). Ao 10.º jogo na Liga inglesa, desta vez vindo do banco aos 85’, bastaram 11 minutos para o ponta de lança selar o triunfo dos “toffees”.

De lembrar que Beto custou 25 milhões de euros ao Everton, pagos aos italianos da Udinese, que, por sua vez, dois anos antes, pagaram 15 milhões ao Portimonense.

Até ver, um investimento justificado, uma vez que o avançado está bem cotado entre os “Dogs of War” (Os Cães de Guerra) de Sean Dyche, de novo na luta pela manutenção na Premier League.

Em simultâneo, a imprensa inglesa dá crédito a Beto, reconhecendo as dificuldades provocadas, por exemplo, aos defesas de Liverpool e Nottingham Forest. Faltava, portanto, o golo de estreia. E surgiu na última noite, numa surpreendente – mas esclarecida – vitória sobre o Newcastle. Ao 18.º remate no campeonato, Beto lá encontrou o caminho das redes contrárias.

No rescaldo, o técnico do Everton salientou o «instinto» dos seus avançados e não esqueceu a vontade de o português continuar a aprender.

«Agora vamos preparar o treino individual. Ele ainda tem um longo caminho a percorrer. Chegou com muita vontade e nós queremos esse estímulo. Ele merece ter sucesso por causa dessa atitude», rematou Sean Dyche.

Em termos estatísticos, apenas Darwin Núñez remata tão regularmente quanto Beto. No ar, apenas Oli Burnie, do Sheffield United, supera Beto nos duelos aéreos disputados.

A história de vida de Beto impactou os media e adeptos ingleses, aquando da chegada do avançado ao Everton.

Beto – Norberto de seu nome – fez formação no União de Tires, Benfica e Oeiras. Como senior, representou o Tires, o Olímpico Montijo e, em 2019, chegou ao Portimonense.