Porquê o Kasimpasa? Porquê a liga turca numa altura em que sonha com a Seleção Nacional? Castro não se furta às questões e explica a mudança da cidade do Porto para os arredores de Istambul. Djalma e o amigo Raul Meireles foram essenciais para que a transferência avançasse.

Na entrevista ao Maisfutebol, Castro garante que o nome desconhecido do seu novo clube não faz jus ao nível do mesmo.

Não teme que as pessoas o esqueçam por estar numa liga pouco falada?

«Não, quero é fazer uma grande temporada. Se isso acontecer, os responsáveis pela Seleção Nacional vão saber e posso ser convocado. Aliás, esse é um dos meus objetivos claros. Há cá vários jogadores portugueses e isso também é relevante. Tinha a hipótese de ir para outro país, várias até, mas achei que o Kasimpasa pode ser bom para mim».

Está há menos de uma semana na Turquia e já jogou 30 minutos. Como foi a estreia?

«Perdemos 1-0, mas posso dizer que me correu bem. Foi quase chegar, treinar e saltar para dentro de campo. Fui muito bem recebido e a equipa parece-me boa. O objetivo é ficar nos cinco primeiros lugares. O ano passado o clube foi sexto».

Mas acorda com a felicidade que acordava para treinar no Porto?

«Claro, sempre. A mesma felicidade que tive em Olhão e Gijón. As condições de trabalho são soberbas. O clube tem um centro de treinos moderno e até um hotel dentro das instalações. O estádio leva 15 mil pessoas e tem uma relva excelente».

O ambiente do primeiro jogo confirma o que se diz da liga turca? Os adeptos são fanáticos?

«Sem dúvida. O estádio estava cheio e o ambiente era incrível. Falei com o Raul [Meireles] antes e depois de assinar. Ele elogiou muito o país e o campeonato. E o Djalma jogou no Kasimpasa na época passada. Também me deu boas indicações».

O treinador é o Shota Arveladze, antigo jogador do Ajax. O que lhe pediu ele?

«Não me pediu nada de especial. Disse-me só que já me conhecia há muito, desde os tempos do Sp. Gijón, e que eu ia ter oportunidade de jogar e mostrar o que valho.