Quis o destino que os dois «gigantes» do Grupo E se encontrassem logo no primeiro jogo. O equilíbrio de forças esteve patente até onze minutos do final, altura em que os bávaros quebraram a resistência dos italianos. Os alemães, sem Ribery (suspenso) e com Miroslav Klose no banco de suplentes, dominaram desde o primeiro instante, mas ao longo de toda a primeira parte praticamente não fizeram mossa à bem organizada defesa italiana, pelo contrário, estiveram prestes a sofrer o primeiro golo num lance de Borriello.
A equipa de Van Gaal, com Schweinsteiger, Muller e Lahm em bom plano, aumentou a pressão na etapa complementar, encostou a Roma às cordas, mas, tal como nos últimos jogos na Bundesliga, parecia de costas voltadas para o golo. Ouviram-se os primeiros assobios no Arena e Van Gaal foi quase obrigado a lançar Klose para o campo aos 68 minutos. A pressão bávara acabou por dar frutos com Mueller, com um toque de magia, a quebrar a resistência de Júlio Sérgio. Depois ficou tudo mais fácil. A Roma abriu o jogo, esteve perto de empatar, mais uma vez por Borriello, e acabou por sofrer o segundo, aos 83 minutos, assinado pelo incontornável Klose.
Cluj marca dois em três minutos
Entretanto, na Roménia, o Cluj somou três preciosos pontos na recepção aos suíços do Basileia. Com dois portugueses no onze inicial, Nuno Claro na baliza e Cadú no meio-campo, a equipa romena tirou máximo proveito de um bom início de jogo, conseguindo uma vantagem de dois golos em três minutos: Rada abriu o marcador aos 9, enquanto Traoré ampliou a vantagem aos 12.
O Basileia reagiu bem e ainda conseguiu reduzir nos descontos da primeira parte, mas o Cluj fechou-se no segundo tempo para segurar uma importante vitória que, para já, permite-lhe dividir o topo da classificação com o Bayern Munique, antes da visita ao Olímpico de Roma.
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