Costinha, treinador do Paços Ferreira, após o jogo com o Zenit, na primeira mão do play-off da Liga dos Campeões

«O que se notou em campo não foi a diferença de qualidade das duas equipas, mas a diferença de experiência internacional. O Paços jogou de cabeça levantada, não teve medo da equipa do Zenit.

O resultado é um pouco exagerado. Na primeira parte, se calhar respeitamos demasiado o Zenit. Na segunda parte fomos mais intensos. É pena que, depois de termos marcado um golo, tenhamos sofrido um golo de bola parada, num lance que treinámos, e numa altura em que estávamos a fazer marcação ao homem. Depois, os dois últimos golos foram numa altura em que a equipa quebrou fisicamente. O terceiro foi azar. Às vezes a bola bate na barra e sai, desta vez bateu nas costas do Degra e entrou.

[Houve erros defensivos?] Perdemos como equipa e culpabilizar um setor não é justo. Houve erros de concentração que, a este nível, se pagam caro. Fizemos um bom jogo, perante uma boa equipa e não fomos tão inferiores como o resultado mostra.

Neste momento, o que é importante é recuperar fisicamente estes jogadores. Vamos sair desta competição onde estamos de mérito próprio. Estes jogadores têm de estar orgulhosos do que conseguiram.

Estes jogos servem para ganhar experiência. Por mais difícil que seja, recuso-me a atirar a tolha ao chão enquanto houver 90 minutos para jogar. Serve-nos também como preparação para a Liga Europa, onde vamos encontrar equipas igualmente difíceis».