«Estamos no meio de uma grave crise financeira e o Governo federal está a responder com uma acção decisiva. Toda a nossa economia está em risco», disse ontem Bush numa mensagem televisiva a todo o país, com o objectivo de fundamentar o plano de recuperação do Estado norte-americano, que envolve uma injecção de 700 mil milhões de dólares (473 mil milhões de euros) no sistema monetário.
Bush foi mais à frente e fundamentou que este plano «não visa salvar uma ou outra instituição, mas a economia do país», numa tentativa de libertar os mercados financeiros que estão asfixiados.
Bush afirmou que a actual turbulência financeira exige uma estratégia diferente. Por isso, convocou os dois candidatos presidenciais, Barack Obama e John McCain, bem como outros eleitos influentes, para uma reunião esta quinta-feira na Casa Branca.
«Os especialistas económicos do Governo avisam que se o Congresso não agir de imediato os Estados Unidos arriscam-se a enfrentar o pânico financeiro que levará ao pior dos cenários», avançou ainda.
Com isto, o partido democrata admitiu já dar «luz verde» ao plano, isto porque considera que se têm verificado progressos nas negociações com os republicanos.
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