Declarações de Vítor Campelos, treinador do Desportivo de Chaves, na conferência de imprensa após vencer o Paços de Ferreira, por 2-0, na 32.ª jornada da Liga: 

«É uma vitória importante, queríamos muito, também, fazer três seguidas [porque] nunca o tínhamos feito. Estamos a um ponto de igualar a melhor pontuação do [Desportivo de] Chaves e é isso que vamos procurar até ao final da época.

Sabíamos que íamos defrontar uma equipa que se ia agarrar com todas as suas forças para conseguir um bom resultado hoje. Entrámos, no início do jogo, algo apáticos, fomos melhorando um pouco, mas estávamos a insistir muito em jogo interior e o Paços de Ferreira estava a fechar muito o jogo interior, estava a fechar muito por dentro e estava com a linha da defesa muito subida.

[Sobre a impossibilidade de ir às competições europeias] Desde o início da época, trabalhámos sempre para que, em todos os jogos em que [entramos] em campo, respeitando os adversários e podendo ter uma estratégia diferente dependendo do jogo, [possamos] por em prática a nossa ideia de jogo, mas sempre com a perspetiva e com o intuito de vencer.

Como é óbvio, estávamos todos esperançados que pudéssemos chegar mais acima, [qualificando-nos] para as competições europeias, [mas] temos de perceber o lado da administração que acha que, nesta altura, em termos de estruturais e, para o clube, não era a melhor ideia. Agora, não vai ser por causa disso que não vamos deixar de lutar até ao fim, para que possamos ficar o mais acima na tabela classificativa.

É certo que hoje estamos a um ponto do Vitória, estamos a dois pontos do Arouca, ambas as equipas têm um jogo a menos, mas tudo vamos fazer para tentar ficar o mais acima possível na tabela classificativa, porque os jogadores também têm consciência de que, quanto mais acima ficarem, é bom para eles, é bom para o clube e, também, para as famílias deles.

Uma das coisas que nos move muito, aqui, também, é fazer história e alguns deles estão cá desde a época passada, na II Liga, fizeram história ao subir à I Liga. Neste momento, vamos dar tudo para ultrapassar os 47 pontos [e], mais uma vez, fazer história. Até ao fim, aquilo que nós vamos fazer e que sempre disse, [é] representar, da melhor forma, e sermos a extensão dos transmontanos dentro do campo.»