As primeiras lesadas parecem ser as companhias aéreas, com os títulos da British Airways a caírem mais de 7%, para os 8,28 euros, depois de um tombo que chegou aos 17%, e as da Lufthansa a perderem 12%.
No país vizinho, a Ibéria também cai mais de 6%, mas há também reflexos nas acções de empresas ligadas ao turismo: a Sol Meliá recuou 9%, enquanto a cadeia hoteleira NH cedia 7%. Para o facto contribui os 17 hotéis que a NH detém no México, como refere um analista ao «Cinco Dias».
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Por outro lado, as próprias companhias aéreas procuram reagir ao sentimento de insegurança: nos Estados Unidos, a American Airlines, a Continental Airlines e a US Airways informaram que, na sequência de alguns pedidos, estão a permitir aos seus clientes trocarem os seus voos com destino ao Méxicos sem custos acrescidos.
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