O empate do Barcelona em Pamplona, com o Osasuna, e a derrota do Atlético Madrid em casa do Espanhol mudaram a forma de olhar para o clássico do próximo sábado, em Camp Nou, entre o Barça e o Real Madrid.

Antes desta jornada a pergunta era: conseguirão Barcelona e Atlético Madrid atingir o recorde de Manuel Muñoz em 1968/69 (nove vitórias seguidas no arranque da Liga, com o Real Madrid)? Quando o sábado chegou ao fim, a pergunta tinha mudado um pouco:  poderá o Real ser o próximo líder?

O Barcelona entrou nesta jornada em igualdade pontual com o Atlético Madrid, mas com mais cinco pontos do que o conjunto de Carlo Ancelotti. A ronda 10 une os dois maiores rivais, pelo que a possibilidade de repetir o cenário da época passada (grande avanço logo no início da prova) estava sobre a mesa. Mas já não está. O Barça entrará em Camp Nou apenas com mais três pontos e na melhor das hipóteses ficará com seis de vantagem. Não seria mau, mas teria menor impacto do que os oito possíveis antes do 0-0 em Pamplona.

Pior do que isso, do ponto de vista do Barcelona, agora há um outro cenário: o Real pode ser o próximo líder. Ou pelo menos apanhar a equipa de Tata Martino, uma vez que o Atlético Madrid se encontra metido entre os rivais (menos um ponto do que o Barcelona, mais dois do que o Real) e recebe o Bétis, no dia seguinte (domingo, 20 horas). 

No final dos jogos de sábado, Tata Martino lembrou que os alertas para as dificuldades da deslocação, apesar de considerar que a sua equipa tinha feito o suficiente para ganhar. Diego Simeone, que perdeu pela primeira vez na Liga espanhola 2013/14, lembrou que a derrota faz parte. Pois.

Em Madrid, o Real foi apenas competente e venceu o Málaga por 2-0. No próximo sábado já sabe, marque na agenda: Barcelona-Real Madrid, 17 horas. Será mais um Messi-Cristiano Ronaldo.