Jordi Cruyff, ex-jogador do Barcelona e filho do histórico Johan Cruyff, admitiu um regresso ao clube catalão, mas em funções diferentes daquelas que ocupa atualmente.

«Agora estou a treinar [n.d.r.: os chineses do Shenzen], mas ser treinador do Barcelona é algo que está ao alcance de poucos e a parte da direção desportiva sempre me agradou», afirmou ao El Larguero, da rádio SER, o treinador que trabalhou com diretor de futebol nos cipriotas do AEK Larnaca e no Maccabi Tel Aviv, de Israel.

Cruyff é um dos nomes vinculados a Víctor Font, candidato à presidência do Barcelona, cuja direção liderada por Josep Maria Bartomeu se demitiu em bloco na terça-feira.

O Barça é um clube em convulsão e nos últimos meses têm sido muitos os exemplos disso mesmo, com especial ênfase para a vontade de Lionel Messi rumar a outras paragem. Cruyff também abordou esse assunto. «Renovar com Messi deve ser uma das grandes prioridades. A equipa deve construir-se em torno dele. Se ele disser que não quer, a equipa terá de ser construída de outra maneira, porque não há outro Leo Messi. Mas mais do que negociar com ele, há que convencê-lo», apontou, referindo-se também ao compatriota Ronald Koeman, atual treinador do emblema culé. «Se ele fizer as coisas bem, não se vai mudar.»