Na hora de reagir à eliminação do Estoril Open, nos quartos de final, Nuno Borges aponta à evolução e ao inédito patamar alcançado.

«Acho que uns quartos de final inéditos aqui foi muito bom, até para o ranking. Foi um torneio muito bem conseguido, gostava de ter ido mais longe, até porque um jogo destes ser influenciado [pelo juiz] é triste. Fica um sabor estranho, mas estou satisfeito com o nível que apresentei e com a evolução que tenho vindo a conseguir», analisou.

O tenista português, de 27 anos, atual 62.º do mundo, foi eliminado pelo chileno Cristian Garín (112.º), por 6-2 e 7-6 (7-3).

Atualmente no 18.º lugar da ATP Race, que junta os melhores tenistas do ano, Borges admite que a temporada tem «corrido muito bem», mas esclarece que tal posição poderá ser «enganadora».

«Não creio que esteja a 18 do mundo, até porque o torneio da Maia, no final de 2023, ainda está a contar a meu favor. Estou muito contente com esse número, estou no caminho certo para um dia sentir que mereço estar nesse número», acrescentou.

Quanto à gestão de esforço, Nuno Borges assegura que estava «100 por cento fisicamente», apesar do «peso» dos encontros dos últimos dias.

«Ontem [quinta-feira] tive uma vitória muito emocionante e tentar abstrair-me disso é difícil, porque fiz um grande jogo. Havia uma expectativa maior, uma pressão maior. Hoje, se calhar, não consegui entrar da melhor maneira. Foi um segundo "set" pesadíssimo a nível emocional e físico, que por detalhes não caiu para o meu lado. Mesmo assim estou satisfeito com o torneio», atirou.

Nuno Borges é o número um português. O Maisfutebol transmite todas as partidas do Estoril Open.