A figura: Luís Leal

O Estoril preferiu o lado direito do ataque para chegar à área de Cássio. Luís Leal esteve bastante em jogo durante os primeiros momentos do encontro. Rápido, fugiu a Antunes muitas vezes e conseguiu sempre receber a bola em condições, viesse ela longa ou mais curta. Cruzou várias vezes e atirou com estrondo à baliza pacense, num remate que passou ao lado, mas que culminou a melhor jogada da equipa da linha no primeiro tempo. Passou depois para a direita e aí desapareceu, estranhamente até ao intervalo. Ressurgiu no segundo tempo, no meio, apareceu em boa posição para faturar, mas falhou de novo. Pelo que fez merecia o golo, porque foi o jogador mais perigoso em campo.

O momento: minuto 73

O Paços vencia por 1-0, o Estoril já merecia a igualdade e chegava perto da área de Cássio. Quando Manuel Mota assinalou grande penalidade, a equipa da casa empatou, mas o lance do penalty deixou muitas dúvidas, sem se perceber a falta, nem quem a cometeu.

Outros destaques

Carlos Eduardo e Tony Taylor

Entradas determinantes para mudar o jogo do Estoril. Com o primeiro, a equipa da casa começou a ter mais bola, jogou seguro e junto à relva, e fez subir, até, a exibição de Hugo Leal que tinha alguém que o entendia. Com Taylor, o Estoril teve um ataque mais móvel e chegou ao golo, pela tal penalidade em que o norte-americano esteve envolvido.

Licá

O futebol do Estoril passou quase sempre pelos extremos. O camisola 88 foi menos expedito que Luís Leal, mas também teve boas incursões na defensiva pacense. Faltou-lhe ser certeiro na zona de decisão, mas emprestou rapidez e toque de bola de primeira para a equipa subir. Acabou ao meio depois da expulsão de Steven Vitória.

Antunes

Dificuldades para travar o início de jogo de Luís Leal. O lateral-esquerdo do Paços de Ferreira teve pouco tempo para descansar até aos 20 minutos, mas quando a equipa equilibrou a exibição de Antunes subiu de nível. Depois, tentou um primeiro remate, num livre, de muito longe. Imagine-se a distância, uma faixa de relva logo após o fim do círculo central. Esse saiu por cima, mas o tiro seguinte foi certeiro. Foi rápido a deslocar-se com a bola para o meio e encher o pé esquerdo para o 1-0, num belo golo.

Vítor

Referência ofensiva no meio-campo do Paços, deu os primeiros sinais de perigo do clube visitante. Certo que não fez um jogo tremendo, mas não se escondeu da bola e tentou abrir espaços para as alas e Cícero. Aliás, o ponta de lança não aproveitou um passe maravilhoso de Vítor, que o colocou na cara de Renan.