Soros parece ter assim mudado de opinião, uma vez que, em entrevistas anteriores, considerava que a pior fase desta crise tinha já passado.
Tudo porque continuam a existir dúvidas sobre a solvabilidade das instituições financeiras, e dificuldades quanto à obtenção de crédito, não só por parte dos consumidores mas também por parte das próprias instituições financeiras.
Por isso mesmo, o conhecido investidor considera que o sistema financeiro mundial está à beira da ruptura, pela primeira vez desde a grande depressão dos anos 30. Em termos económicos, acredita que é inevitável uma recessão nos EUA e muito provável um período de contracção na Europa.
Prevendo ainda um aumento da inflação, o guru espera que o Banco Central Europeu (BCE) mantenha as taxas de juro nos 4,25%, penalizando assim o consumo privado.
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