A seleção espanhola sofreu um duro golpe antes do arranque da participação no Europeu feminino, com a lesão da sua principal figura.

Alexia Putellas vai falhar o torneio, mas esteve na primeira fila a apoiar as colegas, que deram uma resposta à altura: goleada por 4-1 à Finlândia.

A figura do encontro foi outra jogadora do Barcelona: Aitana Bonmatí.

Para apresentá-la é importante começar pela história do seu nome: Bonmatí, o primeiro dos dois apelidos, foi herdado da mãe. Em Espanha o mais habitual é colocar o apelido do pai primeiro, mas a família foi pioneira ao trocar a ordem. «Em muitas situações as mulheres são colocadas num papel secundário. Eu nunca deixei que me colocassem de lado», diz Bonmatí.

Uma batalhadora de 1,58 metros, nunca deixou que a sua estatura fosse um obstáculo.

Xavi Hernández foi sempre uma inspiração, e, tal como o campeão mundial, fez toda a carreira no Barça, a jogar ao estilo de Cruyff. Com tanto sucesso que foi eleita a melhor jogadora da final da Liga dos Campeões 2020/21.

Este texto foi baseado no perfil de Aitana Bonmatí, que pode ler no dossier dedicado às 23 jogadoras da seleção espanhola, um dos vários conteúdos publicados no âmbito da Guardian Experts’ Network, a rede de meios de comunicação que tem o Maisfutebol como representante português para partilha de informação relativa ao Euro 2022 feminino.