O anúncio, após a mini-cimeira, foi feito pelo primeiro-ministro britânico, Gordon Brown. «Esta crise que veio da América afectou todas as empresas», explicou Brown, acrescentando que, dada a situação, os líderes presentes no encontro acordaram «pedir ao Banco Europeu de Investimento (BEI) que disponibilize 25 mil milhões de libras para financiar as pequenas empresas».
Do encontro fizeram parte, além de Brown, a chanceler alemã Angela Merkel, o primeiro-ministro italiano, Sílvio Berlusconi, e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, além do presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, do presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, e do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet.
Antes da reunião, o Gordon Brown tinha anunciado que iria propor a criação de um fundo europeu de 15,3 mil milhões de euros para ajudar as pequenas empresas, mas o valor aprovado acabou por ser bastante superior.
A chanceler alemã, na conferência de imprensa que sucedeu à reunião, defendeu que cada país deve «assumir as suas responsabilidades ao nível nacional» face à crise dos bancos.
Sarkozy quer regras do capitalismo financeiro revistas
Já Nicolas Sarkozy, apelou para que sejam revistas o mais depressa possível as regras do capitalismo financeiro e defendeu que cada país deve intervir nos casos de bancos em dificuldades, fazendo com que os «dirigentes que falharam sejam sancionados».
Recorde-se que a crise financeira e o medo dos investidores de que os bancos não conseguissem crédito para cobrir as suas dívidas causaram quedas abruptas da cotação de várias instituições, o que, nalguns casos, obrigou vários governos europeus a agir no sentido de salvar essas instituições. Foi o caso do britânico Bradford & Bingley, do belga e holandês Fortis, do belga Dexia e do alemão Hypo Real Estate.
França quer PEC adaptado à crise
O presidente francês considerou ainda que, face à actual crise económica, a «aplicação do pacto de estabilidade e de crescimento deve reflectir as circunstâncias excepcionais».
Por seu lado, Jean-Claude Juncker, presidente do Eurogrupo, convidado a assistir à cimeira, o pacto deve ser respeitado «na íntegra».
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