João Pedro Sousa, treinador do Famalicão, em declarações na flash interview à Sport TV, após a derrota por 2-1 na visita ao Sporting, na 30.ª jornada da Liga:

«[Tinha pedido equipa personalizada. Deixou essa imagem?] Penso que sim. Fizemos um bom trabalho, fizemos uma primeira parte em que não permitimos que o Sporting dominasse o jogo, queríamos levar o jogo para zonas que pusessem o Sporting de alguma forma desconfortável, tivemos algumas aproximações, permitimos poucas situações junto da nossa área. Infelizmente, surge o primeiro golo que poderia ser evitado, de resto, o jogo foi repartido.

Na segunda parte, não controlámos tão bem o jogo, o jogo ficou com mais espaços, mais oportunidades junto da nossa baliza, reconheço isso, mas também tivemos algumas oportunidades para finalizar. O segundo golo é uma perda de bola da nossa parte, que nos colocou numa posição difícil, com dois golos de diferença. Reduzimos, mas não conseguimos chegar ao empate, era o nosso objetivo, comprometemo-nos a vir jogar aqui com o intuito de disputar o jogo, de tentar trazer no mínimo [o empate]. Apesar de querermos vencer para manter a classificação da jornada passada, percebemos durante o jogo que, com dois golos de diferença, seria muito difícil. Fomos à procura do empate, infelizmente não conseguimos, mas estamos a jogar contra uma equipa muito forte e que esteve muito bem durante o jogo.

[Disse que não estava a pensar muito na gestão, mas fez oito mudanças] Houve mudanças, não foi exclusivamente a pensar na Taça. Temos um plantel - e não me canso de dizer isto - que trabalha todas as semanas e há jogadores aqui que têm poucos minutos, como o Martin [Aguirregabiria]. O Penetra não pôde jogar por castigo, mas disse na antevisão que confiava plenamente no Martin. Jogar o Penetra ou ele, para mim, é rigorosamente a mesma coisa, apesar de terem características diferentes. Sabia que o Martin ia dar uma resposta muito boa, porque dá excelentes respostas durante a semana. Foi uma gestão, mas sabia que ia trazer coisas positivas, mais frescura, soluções diferentes tendo em conta as características dos jogadores. Foi isso que aconteceu. Poupámos um ou outro jogador, mas a equipa manteve-se competitiva e isso é que é importante. Mudámos, mas continuámos competitivos.

[Acredita que pode fazer mais qualquer coisa no Dragão?] Tendo em conta a gestão, é precisamente essa a ideia. Não vamos desistir. É um jogo demasiado importante para o clube, para a cidade, para nós. Independentemente do resultado da primeira mão, sabíamos que tínhamos a responsabilidade de discutir um jogo desta importância. Estamos orgulhosos do trabalho dos jogadores, não só neste jogo, mas na época inteira. Vamos continuar a lutar para [conseguir] o melhor para nós.»