Além de se ter tornado o treinador com mais vitórias na história do FC Porto, Sérgio Conceição atingiu o jogo 300. Em jeito de balanço, o técnico frisou que tem poucos arrependimentos e que emocional «é exatamente o mesmo».

«Aprendemos todos os dias com toda a gente. Se somos interessados e apaixonados, há uma evolução normal. A nível emocional sou exatamente o mesmo, não notam isso?», atirou, entre risos.

Apesar de ter frisado que o importante era «falar do João Pedro Sousa, do Riccieli, do Colombatto e do Gustavo Sá», Conceição continuou a reflexão.

«Arrependo-me, se calhar, de ter olhado de forma fulminante para o Nuno Almeida, de atirar o casaco e a braçadeira ter ido junto e eu não ter reparado... Há alguns arrependimentos nesse sentido, mas nas grandes decisões não me arrependo nada. Normalmente são bem pensadas e naquele momento, achei que era o mais justo. Por isso, não me arrependo de nada. Cometi muitos erros que serviram para a evolução de que falei», disse.

O FC Porto recebe o Famalicão este domingo, poucas horas após o dérbi entre Benfica e Sporting. O treinador dos dragões foi questionado acerca do jogo entre águias e leões e deixou um desejo. «Que seja um bom jogo e que ganhe a melhor equipa. Temos de nos preocupar connosco.»

Por último, Conceição recusou explicar a chatice com Jorge Costa, antigo colega de equipa e treinador do Académico de Viseu, equipa que vai defrontar o FC Porto na Taça da Liga e na Taça de Portugal.

«Não gosto de novelas até porque não tenho muito tempo para ver tv. Não tenho mais nada a dizer», disparou.