O presidente do Gil Vicente, António Fiusa, formalizou esta terça-feira a renovação de contrato com o extremo Diogo Viana, um dos elementos em destaque deste arranque de época do clube de Barcelos. Diogo Viana está agora blindado por uma cláusula de rescisão de 5 milhões de euros até 2016.

«A minha responsabilidade é a mesma, trabalhar bem e continuar neste caminho para ajudar o Gil Vicente a atingir os seus objetivos. Posso dizer que este é o melhor momento da minha carreira, sinto-me bastante bem, a equipa está a dar frutos, estou com uma grande estabilidade em todos os sentidos», referiu o jogador na sala de troféus do Gil Vicente.

Confrontado com uma possível transferência no final da época, ou já em janeiro no período de transferências, Diogo Viana diz que será feito o melhor para o clube: «Não vou tomar nenhuma decisão sem o presidente estar por cima, e aquilo que for melhor para o clube é o que será feito. Sinto-me muito bem aqui, com os colegas, com o presidente, com o treinador e com toda a cidade».

O bom momento que atravessa no Gil Vicente levou a que o seu nome fosse associado à seleção nacional. Diogo Viana diz que não pensa nisso e aponta o caso de Josué como exemplo.

«Sinceramente não penso nisso, é há casos que me fazem não pensar nisso. O Josué o ano passado fez uma grande época no Paços de Ferreira e nem aos treinos da seleção foi, bastou ir para o Porto para ser chamado. Fiz os escalões de formação na seleção e é óbvio que qualquer jogador quer ser chamado, mas não faço disso uma obsessão», disse o jogador de 23 anos.

António Fiusa: «Se houver quem cubra a cláusula não podemos fazer muito»

O presidente António Fiusa foi o anfitrião da cerimónia de renovação de contrato de Diogo Viana. O líder máximo dos gilistas e aproveitou a ocasião para expressar a vontade de que o extremo seja uma referência do clube nos próximos tempos.

«Como tem vindo a público, ele tem vindo a ser alvo de assédio de alguns clubes. Tenho tido algumas abordagens, mas de concreto ainda não há proposta nenhuma. Como nós queremos ter aqui o Diogo mais tempo, e ele como também quer ficar aqui e crescer no clube entendemos renovar-lhe o contrato por mais uma época, até 2016 e a cláusula de rescisão passou de 2,5 milhões para 5 milhões de euros», informou António Fiusa.

António Fiusa diz que esta renovação não se trata de salvaguardar qualquer negócio de transferência, afirmando que o jogador deverá sair para um «clube grande»: «Se houver quem cubra a cláusula não podemos fazer muito mais. Pelo caráter dele, pelo profissionalismo e pela qualidade ele a sair daqui tem de ser para um clube grande e não para um clube médio.